Ter ou Ser? Eis a questão!
Ter dinheiro, mas não ter valores sociais. Ter valores sociais, mas não ter dinheiro. O que é valido? Até onde somos interferidos por essa maneira de pensar?
Modelos com no máximo 50 quilos, bronzeados perfeitos, fala da moda e comportamento irretocável, não esquecendo do moicano estiloso. Tudo isso se encaixaria nos padrões tão exaltados em nossa cultura e tão expostos na mídia. Voltemos ao tempo em que aqueles quilinhos a mais e barriguinha saliente eram completamente aceitáveis e idolatradas. Um pouco antes, na pré-história, onde os seres “não-desenvolvidos” encaravam de maneira correta o aspecto físico do ser humano, não julgavam assim sua aparência.
Hoje somos “seres desenvolvidos”, mas até que ponto? Somos vítimas de ditadores da moda, do entretenimento, da informação, dessa grande obsolescência programada. Guiados para um modelo perfeito de uma sociedade cada vez mais imperfeita. Somos racionais e responsáveis pelas nossas ações? Temos e exercemos o livre arbítrio?
A diferença entre nós e os outros seres é a racionalidade. Não somos guiados por extintos selvagens, mas sim por uma máquina perfeita e indescritível chamada cérebro. Temos opções de escolha, mas fazemos parte de um sistema que se aproveita dessa nossa opção e dita o que é certo ou errado, usando meios como a publicidade televisiva, disfarçada pela inofensiva “novela das 21h”. Somos racionais, mas parando para raciocinar, o raciocínio não é válido.
Grandes personagens literários, como Aurélia Camargo – Senhora, José de Alencar (1875) – tratam da questão “ter ou ser”, mostra os limites do dinheiro e como os valores sociais são válidos em relação a esses limites, superando-os de maneira plena. Mostra uma sociedade totalmente capitalista, onde não existia o amor e sim o dote, “uma transação comercial, chamada casamento”, como o próprio livro cita.
Somos romanos modernos, vítimas de coliseus tecnológicos. A política do “pão e circo” é antiga, mas a cada ano parece ser aperfeiçoada e encaixada aos moldes de nossa própria política. Todos nós já ouvimos falar do “bolsa-família”, da copa do mundo, do show na praia “gratuito” e do famoso Black Friday. Disfarces modernos de uma sociedade cada vez mais pré-histórica.
Somos o fermento e o trigo e estamos nas mãos de padeiros, que nos moldam com suas diversas formas, nos colocando nesse abrasador forno chamado sistema. Quem são eles? Onde estão? Vivemos para descobrir as respostas de tais perguntas proporcionadas pelo tal capitalismo selvagem. Agora só nos resta uma dúvida: Será que estamos nos tornando robôs programados pelo sistema?
Malu Aguiar e Montez Oliveira
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Ter dinheiro, mas não ter valores sociais. Ter valores sociais, mas não ter dinheiro. O que é valido? Até onde somos interferidos por essa maneira de pensar?
Modelos com no máximo 50 quilos, bronzeados perfeitos, fala da moda e comportamento irretocável, não esquecendo do moicano estiloso. Tudo isso se encaixaria nos padrões tão exaltados em nossa cultura e tão expostos na mídia. Voltemos ao tempo em que aqueles quilinhos a mais e barriguinha saliente eram completamente aceitáveis e idolatradas. Um pouco antes, na pré-história, onde os seres “não-desenvolvidos” encaravam de maneira correta o aspecto físico do ser humano, não julgavam assim sua aparência.
Hoje somos “seres desenvolvidos”, mas até que ponto? Somos vítimas de ditadores da moda, do entretenimento, da informação, dessa grande obsolescência programada. Guiados para um modelo perfeito de uma sociedade cada vez mais imperfeita. Somos racionais e responsáveis pelas nossas ações? Temos e exercemos o livre arbítrio?
A diferença entre nós e os outros seres é a racionalidade. Não somos guiados por extintos selvagens, mas sim por uma máquina perfeita e indescritível chamada cérebro. Temos opções de escolha, mas fazemos parte de um sistema que se aproveita dessa nossa opção e dita o que é certo ou errado, usando meios como a publicidade televisiva, disfarçada pela inofensiva “novela das 21h”. Somos racionais, mas parando para raciocinar, o raciocínio não é válido.
Grandes personagens literários, como Aurélia Camargo – Senhora, José de Alencar (1875) – tratam da questão “ter ou ser”, mostra os limites do dinheiro e como os valores sociais são válidos em relação a esses limites, superando-os de maneira plena. Mostra uma sociedade totalmente capitalista, onde não existia o amor e sim o dote, “uma transação comercial, chamada casamento”, como o próprio livro cita.
Somos romanos modernos, vítimas de coliseus tecnológicos. A política do “pão e circo” é antiga, mas a cada ano parece ser aperfeiçoada e encaixada aos moldes de nossa própria política. Todos nós já ouvimos falar do “bolsa-família”, da copa do mundo, do show na praia “gratuito” e do famoso Black Friday. Disfarces modernos de uma sociedade cada vez mais pré-histórica.
Somos o fermento e o trigo e estamos nas mãos de padeiros, que nos moldam com suas diversas formas, nos colocando nesse abrasador forno chamado sistema. Quem são eles? Onde estão? Vivemos para descobrir as respostas de tais perguntas proporcionadas pelo tal capitalismo selvagem. Agora só nos resta uma dúvida: Será que estamos nos tornando robôs programados pelo sistema?
Malu Aguiar e Montez Oliveira
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Plano SALTE - "E" de Educação
O “E” de energia foi trocado por “E” de educação, pois observamos que a energia dos nossos governantes não são gastas em prol da educação.
Durante muitos anos, o país do “Ordem e Progresso” esqueceu do progresso, que é fruto de uma boa educação. Sofremos intensamente com o analfabetismo. Não se desespere, caro leitor. Dizem por aí que essa taxa “diminuiu”, se bem que, também dizem por aí que “país rico é país sem pobreza”. Em quem devemos acreditar?
Quem nunca foi ao ponto de ônibus e se depara com a seguinte cena: uma pessoa pedindo ajuda de outra para ler o letreiro do ônibus? Esta é uma das muitas cenas que encontramos nos centros urbanos. Resultado de um país que desvaloriza sua educação e, principalmente, os profissionais que lutam para manter essa educação de pé. Chegamos ao ponto de um educador não incentivar seu aluno a seguir a mesma carreira, pois sabe que este aluno não receberá o reconhecimento, o valor profissional e a condição econômica necessária para sua carreira.
A base de um país é a educação. A base é sempre o alicerce de uma estrutura, então nesse caso nossa estrutura está prestes a desmoronar. Ações estão sendo tomadas: "mais escolas”, ”mais professores”, ”mais petróleo”- este termos foi utilizado devido a ultima declaração da presidente Dilma Rousseff, que destinou parte dos royalties de petróleo para a educação.
Dizem que quem faz a escola são os alunos. Alunos, esses, que estão desestimulados, pois a realidade em que estão expostos não é a melhor possível: professores faltosos, falta de estrutura escolar, violência na sala de aula e tanto as outros problemas vistos no sistema de educação pública. Invertendo a história, podemos observar o outro lado da moeda: Os Professores.
Antes de falar desses heróis do futuro, gostaríamos de agradece-los, pois se não fossem eles, não estaríamos aqui escrevendo e analisando além da ótica que nos é proposta. Se não fossem eles, não existiriam os advogados, engenheiros, médicos e um país chamado Brasil. Nunca esqueça o muito obrigado a esses sérios profissionais,de plena gratidão a esses, pois eles sim são o futuro da nação.
Dedicamos esse post a todos os professores do nosso país.
Malu Aguiar e Montez Oliveira
Encerramos, assim, a análise do Plano SALTE. Agradecemos a colaboração de todos e aguardem o próximo post do #Musicalizando.
Acompanhe todas as nossas novidades pelo facebook:
www.facebook.com/musicalizandoo.
Divirtam-se!!
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O “E” de energia foi trocado por “E” de educação, pois observamos que a energia dos nossos governantes não são gastas em prol da educação.
Durante muitos anos, o país do “Ordem e Progresso” esqueceu do progresso, que é fruto de uma boa educação. Sofremos intensamente com o analfabetismo. Não se desespere, caro leitor. Dizem por aí que essa taxa “diminuiu”, se bem que, também dizem por aí que “país rico é país sem pobreza”. Em quem devemos acreditar?
Quem nunca foi ao ponto de ônibus e se depara com a seguinte cena: uma pessoa pedindo ajuda de outra para ler o letreiro do ônibus? Esta é uma das muitas cenas que encontramos nos centros urbanos. Resultado de um país que desvaloriza sua educação e, principalmente, os profissionais que lutam para manter essa educação de pé. Chegamos ao ponto de um educador não incentivar seu aluno a seguir a mesma carreira, pois sabe que este aluno não receberá o reconhecimento, o valor profissional e a condição econômica necessária para sua carreira.
A base de um país é a educação. A base é sempre o alicerce de uma estrutura, então nesse caso nossa estrutura está prestes a desmoronar. Ações estão sendo tomadas: "mais escolas”, ”mais professores”, ”mais petróleo”- este termos foi utilizado devido a ultima declaração da presidente Dilma Rousseff, que destinou parte dos royalties de petróleo para a educação.
Dizem que quem faz a escola são os alunos. Alunos, esses, que estão desestimulados, pois a realidade em que estão expostos não é a melhor possível: professores faltosos, falta de estrutura escolar, violência na sala de aula e tanto as outros problemas vistos no sistema de educação pública. Invertendo a história, podemos observar o outro lado da moeda: Os Professores.
Antes de falar desses heróis do futuro, gostaríamos de agradece-los, pois se não fossem eles, não estaríamos aqui escrevendo e analisando além da ótica que nos é proposta. Se não fossem eles, não existiriam os advogados, engenheiros, médicos e um país chamado Brasil. Nunca esqueça o muito obrigado a esses sérios profissionais,de plena gratidão a esses, pois eles sim são o futuro da nação.
Dedicamos esse post a todos os professores do nosso país.
Malu Aguiar e Montez Oliveira
Encerramos, assim, a análise do Plano SALTE. Agradecemos a colaboração de todos e aguardem o próximo post do #Musicalizando.
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Divirtam-se!!
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Plano SALTE - "AL” de alimentação e “T” de Transporte
Imaginemos um país em que cada cidadão tem em sua mesa uma alimentação plena e onde gastemos menos de cinco minutos para ir ao trabalho ou a escola. Transitando de cá pra lá em absoluta paz. Grande utopia. Nem tudo são flores. Vivemos em um país chamado Brasil, onde a realidade é extremamente diferente.
A necessidade básica do ser humano é alimentar-se. O alimento que deveria estar acessível a todos, encontra-se hoje com altas taxas e valores irregulares, como aconteceu com o tomate. Isso não é de agora, já que durante o governo de Collor - Plano Collor I – houve o congelamento de preços, onde famílias inteiras foram afetadas e ficaram a mercê dessa onda irregular chamada “economia”.
Outros planos foram criados, como o "Fome Zero", na tentativa de complementar a refeição. O arroz e o feijão já estavam na mesa, só faltava a carne para a refeição estar completa. Estabilidade não é uma palavra que combina com alimentação; alimentação combina com instabilidade; instabilidade esta que transforma cidadãos em vítimas de um prato vazio.
Vítimas também não faltam para a mobilidade urbana que não se movimenta. Parece até um pleonasmo, mas é verdade. Os transportes públicos cada vez mais abandonados, a mercê do tempo e vítima da negligencia política. Como nem tudo parece está ruim o suficiente, são cobradas altas taxas e absurdos ajustes. O mais recente caso com o transporte foi em junho deste ano, que sucedeu em vastos protestos e mobilizações sociais.
O Brasil precisa de planos mas compactos e que tenham funcionamento, para sair assim desse ciclo do pagar impostos e não ter retorno. Precisamos sair do sinal vermelho e avançar para o verde, desviando assim dos carros irresponsáveis que podemos chamar de “políticos”. Eles aceleram sem rumo com um país de incertezas e instabilidades.
Malu Aguiar e Montez Oliveira
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Imaginemos um país em que cada cidadão tem em sua mesa uma alimentação plena e onde gastemos menos de cinco minutos para ir ao trabalho ou a escola. Transitando de cá pra lá em absoluta paz. Grande utopia. Nem tudo são flores. Vivemos em um país chamado Brasil, onde a realidade é extremamente diferente.
A necessidade básica do ser humano é alimentar-se. O alimento que deveria estar acessível a todos, encontra-se hoje com altas taxas e valores irregulares, como aconteceu com o tomate. Isso não é de agora, já que durante o governo de Collor - Plano Collor I – houve o congelamento de preços, onde famílias inteiras foram afetadas e ficaram a mercê dessa onda irregular chamada “economia”.
Outros planos foram criados, como o "Fome Zero", na tentativa de complementar a refeição. O arroz e o feijão já estavam na mesa, só faltava a carne para a refeição estar completa. Estabilidade não é uma palavra que combina com alimentação; alimentação combina com instabilidade; instabilidade esta que transforma cidadãos em vítimas de um prato vazio.
Vítimas também não faltam para a mobilidade urbana que não se movimenta. Parece até um pleonasmo, mas é verdade. Os transportes públicos cada vez mais abandonados, a mercê do tempo e vítima da negligencia política. Como nem tudo parece está ruim o suficiente, são cobradas altas taxas e absurdos ajustes. O mais recente caso com o transporte foi em junho deste ano, que sucedeu em vastos protestos e mobilizações sociais.
O Brasil precisa de planos mas compactos e que tenham funcionamento, para sair assim desse ciclo do pagar impostos e não ter retorno. Precisamos sair do sinal vermelho e avançar para o verde, desviando assim dos carros irresponsáveis que podemos chamar de “políticos”. Eles aceleram sem rumo com um país de incertezas e instabilidades.
Malu Aguiar e Montez Oliveira
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Plano SALTE - "S" de Saúde
Saúde, é a palavra do “S” de SALTE. O primeiro objetivo do nosso governo para tentar salvar o sistema estabelecido. Uma sociedade saudável e de longa vida depende do seu sistema de saúde, tanto público quanto privado.
Fila do SUS
O país das mulatas não tem bom antecedentes em relação a esse tema. Atualmente, nota-se a catástrofe da saúde por meio de pesquisas realizadas pela ONU, que revela que a posição da saúde brasileira é a 108º entre 126 nações. Perdendo para o Afeganistão e Serra Leoa. Não é de se espantar que a insatisfação da população só aumente. Crianças morrem vítimas de cólera, leptospirose e verminoses em geral. São vítimas, também, de atendimentos precários e de imensas filas encontradas no SUS.
Hospitais públicos que estão a mercê do tempo e de inadimplências revela o país que tentou salvar a saúde e afundou-se ainda mais. O país tem “bons” planos, mas se perdem devido a burocracia e o desinteresse. Como diz o dito popular “de boa intenção o inferno ta cheio”. E infernal é a situação dos hospitais públicos. Muitos tem aparelhos avançados e boa estrutura, mas falta o principal: médicos. Assim como um colégio não funciona sem professores, padarias não funcionam sem padeiros, um país para ter uma saúde considerada boa, é preciso de médicos.
Dilma durante pronunciamento do "Mais Médicos"
Pensando nisso, Dilma em 21 de Junho deste ano pronunciou-se, depois de tantos protestos, em relação ao plano Mais Médicos - o plano visa a entrada de médicos estrangeiros, que falem português, para a diminuição da aglomeração nos postos de saúde e ainda trazendo uma certa melhoria para o mesmo.
O Brasil adota os planos como solução imediata e esperançosa. Tem-se a idéia que um novo plano encobrirá as falhas do anterior, como se uma mão lavasse a outra. O que acaba acontecendo é que a sujeira de uma mão passa para a outra e se torna mais difícil retirar essa lama cada vez mais impregnada.
à A desigualdade social é uma tendência crescente e suas consequências vão desde a alimentação ao transporte. Já consideramos o “S” de SALTE. Acompanhe no próximo post o “AL” de alimentação e o “T” de transporte.
Malu Aguiar e Montez Oliveira
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Saúde, é a palavra do “S” de SALTE. O primeiro objetivo do nosso governo para tentar salvar o sistema estabelecido. Uma sociedade saudável e de longa vida depende do seu sistema de saúde, tanto público quanto privado.
Fila do SUS |
Hospitais públicos que estão a mercê do tempo e de inadimplências revela o país que tentou salvar a saúde e afundou-se ainda mais. O país tem “bons” planos, mas se perdem devido a burocracia e o desinteresse. Como diz o dito popular “de boa intenção o inferno ta cheio”. E infernal é a situação dos hospitais públicos. Muitos tem aparelhos avançados e boa estrutura, mas falta o principal: médicos. Assim como um colégio não funciona sem professores, padarias não funcionam sem padeiros, um país para ter uma saúde considerada boa, é preciso de médicos.
Dilma durante pronunciamento do "Mais Médicos" |
O Brasil adota os planos como solução imediata e esperançosa. Tem-se a idéia que um novo plano encobrirá as falhas do anterior, como se uma mão lavasse a outra. O que acaba acontecendo é que a sujeira de uma mão passa para a outra e se torna mais difícil retirar essa lama cada vez mais impregnada.
à A desigualdade social é uma tendência crescente e suas consequências vão desde a alimentação ao transporte. Já consideramos o “S” de SALTE. Acompanhe no próximo post o “AL” de alimentação e o “T” de transporte.
à A desigualdade social é uma tendência crescente e suas consequências vão desde a alimentação ao transporte. Já consideramos o “S” de SALTE. Acompanhe no próximo post o “AL” de alimentação e o “T” de transporte.
Malu Aguiar e Montez Oliveira
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Brasil: O que deu errado?
Conquista do Brasil
A corrida de Portugal em busca do El Dorado havia começado e pássaros avisavam que uma nova terra estava sendo descoberta: Terra Brasilis, para nós, Brasil. A cultura europeia foi implantada subitamente e os nativos, até então “inocentes”, foram enganados pelos seus olhos refletidos pelo espelho e pelos utensílios europeus. Eles não sabiam, mas haviam assinado a sentença futura do Brasil.
Indígenas
O dito “jeitinho brasileiro” poderia ser facilmente trocado por “jeitinho europeu”. O Brasil é conhecido pela miscigenação, mas não só de cor, raça e cultura. Também fomos influenciados por pensamentos e idéias passadas. A maior herança que Portugal nos deixou foi uma palavrinha peculiar: Corrupção. Ela veio acompanhando Pedro Álvares Cabral e suas caravelas.
Muitos, hoje, adotam esse herança de uma maneira bem explícita. Nota-se isso no nosso digníssimo senado. Alguns políticos escondem-se atrás de falhas constitucionais e de um governo petrificado. Como bem disse Maquiavel, eles simulam suas virtudes e dissimulam seus atos detestáveis. E muitas vezes esses atos não são bem planejados e caem na graça do povo como, por exemplo, o mensalão. Caso conhecidíssimo, onde os políticos que prometeram servir o país, perderam a confiança do povo, ao guardar “seus” dinheiros em plenos trajes íntimos. Os escândalos não param por aí. Outros muito piores já passaram e outros ainda estão por vim.
O país do futebol e do samba se mostra cada vez mais surpreendente. As falhas são muitas, os erros são graves e as atitudes são poucas. “Geneticamente” falando o Brasil puxou ao “pai” –Portugal – e possui traços da “mãe” – O governo. Governo este que, por meio de frustrantes planos, cria uma espécie de ilusão e as consequências são danosas. O plano SALTE criado em 1946 pelo presidente Dutra (1946-1951). Foi uma dessas tentativas que até hoje sobrecarrega a herança brasileira.
Saiba mais sobre o Plano SALTE nos próximos posts do MUSICALIZANDO.
Malu Aguiar e Montez Oliveira
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Conquista do Brasil |
A corrida de Portugal em busca do El Dorado havia começado e pássaros avisavam que uma nova terra estava sendo descoberta: Terra Brasilis, para nós, Brasil. A cultura europeia foi implantada subitamente e os nativos, até então “inocentes”, foram enganados pelos seus olhos refletidos pelo espelho e pelos utensílios europeus. Eles não sabiam, mas haviam assinado a sentença futura do Brasil.
Indígenas |
O dito “jeitinho brasileiro” poderia ser facilmente trocado por “jeitinho europeu”. O Brasil é conhecido pela miscigenação, mas não só de cor, raça e cultura. Também fomos influenciados por pensamentos e idéias passadas. A maior herança que Portugal nos deixou foi uma palavrinha peculiar: Corrupção. Ela veio acompanhando Pedro Álvares Cabral e suas caravelas.
Muitos, hoje, adotam esse herança de uma maneira bem explícita. Nota-se isso no nosso digníssimo senado. Alguns políticos escondem-se atrás de falhas constitucionais e de um governo petrificado. Como bem disse Maquiavel, eles simulam suas virtudes e dissimulam seus atos detestáveis. E muitas vezes esses atos não são bem planejados e caem na graça do povo como, por exemplo, o mensalão. Caso conhecidíssimo, onde os políticos que prometeram servir o país, perderam a confiança do povo, ao guardar “seus” dinheiros em plenos trajes íntimos. Os escândalos não param por aí. Outros muito piores já passaram e outros ainda estão por vim.
O país do futebol e do samba se mostra cada vez mais surpreendente. As falhas são muitas, os erros são graves e as atitudes são poucas. “Geneticamente” falando o Brasil puxou ao “pai” –Portugal – e possui traços da “mãe” – O governo. Governo este que, por meio de frustrantes planos, cria uma espécie de ilusão e as consequências são danosas. O plano SALTE criado em 1946 pelo presidente Dutra (1946-1951). Foi uma dessas tentativas que até hoje sobrecarrega a herança brasileira.
Saiba mais sobre o Plano SALTE nos próximos posts do MUSICALIZANDO.
Malu Aguiar e Montez Oliveira
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Ditadura: Morte, Tortura e Repressão
Ditadura: 1964 - 1985 |
O ano era 1964 e o Brasil havia crescido 50 anos em 5, mas uma grande reviravolta aconteceu. O cenário é obscuro, mas não estamos falando da Idade Média, caro leitor. Não se engane, pois as barbáries de antes virão à tona neste período histórico.
A morte era uma companheira inseparável da Ditadura Militar, uma relação digna de marido e mulher. Elas aconteciam por motivos “banais” e aparentemente sem explicação. Elas iam de estudantes a jornalistas, que eram muitas vezes enterrados como indigentes e outros não chegavam a ver nem a cor do solo, pois eram dados como “desaparecidos”. As vítimas das mortes em sua maioria eram mães desesperadas pelas perdas de seus “anjos”, e ficavam atormentadas pois só queriam enterrar seus filhos que desde já moravam na escuridão do mar, como mostra Chico Buarque na música “Angélica”, em clara alusão à Zuzu Angel – estilista que teve seu filho Stuart, morto por lutar contra a Ditadura Militar.
Pau-de-Arara |
Stuart foi uma das vítimas da tortura implantada no Regime Militar. Não há registros de como ele morreu e sofreu com todas as tortura, que iam desde o “Pau-de-Arara” – uma prática antiga derivada dos tempos da escravidão, onde os presos tinham amarrado a seu corpo uma barra de ferro com seus punhos e pés atados – até a “Geladeira” – onde os presos ficavam nus em uma cela minúscula com trocas de temperaturas causando choques térmicos, deixando-os com fome e sede, e a mercê de sons irritantes.
Além de todo o sofrimento físico, havia uma ainda pior: a prisão da mente humana e de suas idéias para lutar contra esse Regime, cujo nome é repressão. Vítimas não faltavam. Elas ias de jornalistas a cantores, pessoas que sofreram por expor suas idéias e usar de persuasão para com outras. Podemos citar o caso de Vladimir Hergog, jornalista, filosofo e dramaturgo, que tinha como base o Comunismo e devido a isto foi preso. No dia 25 de Outubro “cerca de 15h, o jornalista suicidou-se no DOI-CODI/II Exército”. O mesmo de seu com Carlos Lamarca, guerrilheiro e Capitão do Exército Brasileiro, que combatia o Regime de forma direta e tornou-se ícone revolucionário do Socialismo e da Esquerda Brasileira. Morreu na Bahia depois de ser procurado por dois anos pelos militares. Cantores também abraçaram a causa contra a Ditadura, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Geraldo Vandré, entre outros. Em suas letras fortes e intensamente ambíguas, mostravam para a população seu ponto de vista crítico e social.
Repressão |
Em suma, o regime militar foi um período negro da história do Brasil, onde ocorreram mortes, torturas e repressão sem moderação e respeito ao ser humano. Foi uma época em que os brasileiros se tornaram “Brasileiros” por lutarem e reconhecerem um problema nacional. E mostraram o contrario da frase de Alberto Moravia que disse: “A ditadura é um estado em que todos temem alguém”.
Malu Aguiar e Montez Oliveira
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